Intestino Preso

A constipação intestinal, mais comumente conhecida como intestino preso ou prisão de ventre é um distúrbio caracterizado pela dificuldade persistente em evacuar, atinge grande quantidade de pessoas e é uma queixa frequente no consultório do Gastro.
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Gastroenterologia e Endoscopia digestiva

Dra. Vanessa Nogueira
CRM SP 00000
RQE Nº: 00000

O que é constipação?

A constipação intestinal, mais comumente conhecida como intestino preso ou prisão de ventre, é um distúrbio caracterizado pela dificuldade persistente em evacuar, atinge grande quantidade de pessoas e é uma queixa frequente no consultório do Gastro.

Apesar de comum, ao serem questionados, muitos pacientes não sabem informar se o intestino é “preguiçoso” ou não. E essa definição é difícil mesmo, já que não existe um único ritmo certo para o intestino… o “reloginho” intestinal de cada paciente é individual (podendo ir de 3 a 12 evacuações por semana, em média). Por isso, a atenção deve ser sempre voltada aos sintomas que o intestino preso traz, como por exemplo:

  • Fezes duras e ressecadas;
  • Esforço excessivo ao evacuar;
  • Sensação de evacuação incompleta;
  • Dor/Desconforto na barriga e Empachamento;
  • Menos de 2 evacuações por semana.

Todo mundo pode ter constipação intestinal? Qual a causa?

A constipação intestinal é um transtorno mais comum nas mulheres, especialmente durante a gravidez, sendo frequente nos idosos e também em crianças. No entanto, qualquer pessoa pode apresentar esse problema. A maior parte dos casos é causada por uma dieta pobre em fibras, somada ao sedentarismo e baixa ingestão de líquidos. Regulando esses três elementos, resolvemos o problema na maioria dos pacientes. Importante afastar doenças como Diabetes e Hipotireoidismo, bem como uso de medicações que causam constipação como efeito colateral.

A prisão de ventre também pode estar associada a doenças do cólon e do reto, inclusive câncer de intestino, motivo que justifica investigação com colonoscopia em todos os pacientes com constipação “nova” com mais de 40 anos ou nos casos refratários, especialmente se houver sangue nas fezes, anemia ou perda de peso recente.

Como tratar a constipação intestinal? 

Após uma investigação adequada, o tratamento é feito com medidas gerais (suplementação de fibras, aumento na ingesta de líquidos e atividade física regular), além de laxantes específicos para cada caso e uso de probióticos em algumas situações. Não podemos esquecer que o intestino é o nosso “segundo cérebro”, portanto, controle do estresse, ansiedade e preocupação com a saúde mental é fundamental para um bom funcionamento do intestino.

Viver “enfezado” e com prisão de ventre é muito ruim! Procure um Gastro com especialização na área, capaz de investigar o seu caso, realizar os exames necessários (como colonoscopia) e propor um tratamento eficaz, normalizando o seu ritmo intestinal.

Fatores que podem agravar a constipação intestinal

Além das causas já mencionadas, alguns fatores podem agravar a constipação intestinal. O uso excessivo de laxantes pode acabar prejudicando o funcionamento natural do intestino, causando uma dependência do medicamento e dificultando ainda mais a evacuação. Outro fator importante é o estilo de vida moderno, no qual o estresse constante e a alimentação desequilibrada podem prejudicar o trânsito intestinal. O aumento de atividade física e uma dieta rica em fibras são cruciais para evitar esses problemas.

Intestino preso em crianças e idosos

Em crianças, o intestino preso pode ser causada por hábitos alimentares inadequados, como a falta de fibras na alimentação, ou por fatores emocionais, como o medo de evacuar em lugares públicos. Nos idosos, a constipação muitas vezes está associada ao uso de medicamentos, como analgésicos, ou à diminuição da atividade física, o que pode reduzir a motilidade intestinal. Para ambos os grupos, o acompanhamento médico é fundamental para garantir um tratamento adequado e evitar complicações.

O impacto psicológico do intestino preso

O intestino preso não afeta apenas o corpo, mas também a saúde mental do paciente. O desconforto abdominal constante, a sensação de evacuação incompleta e os episódios de dor podem levar a um quadro de ansiedade e estresse, agravando ainda mais o problema. O tratamento deve envolver não só mudanças na dieta e estilo de vida, mas também o controle emocional, já que a saúde mental desempenha um papel significativo na função intestinal. Técnicas de relaxamento e terapias psicológicas podem ser benéficas em casos mais graves.

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